Metas? Que metas?

Por que metade dos marketeiros B2B não vão bater suas metas e como você pode mudar esse jogo!

Bom dia Outsystem! Olha o que temos na OutCoffee de hoje:

  • A treta da IA com a mídia

  • Tesla Robotaxi: Será que vai mesmo?

  • Metas? Que metas? A Realidade dos marketeiros B2B em 2024

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
A treta da IA com a mídia

Fotografia: SOPA Images / Getty Images

Se você acha que briga de vizinho por causa de som alto é complicada, imagine agora a treta que está rolando entre os gigantes da mídia e a startup de inteligência artificial, Perplexity. O New York Times e a galera da News Corp (incluindo Wall Street Journal e New York Post) estão acusando a Perplexity de mexer no vespeiro dos direitos autorais, e a situação tá pegando fogo.

O que rolou?

A Perplexity, uma startup que nasceu em 2022 e foi logo adotada por Jeff Bezos, tem uma IA que responde perguntas usando várias fontes respeitáveis. Até aí tudo bem, né? O problema é que essa IA supostamente pega artigos inteiros, dá uma misturada e entrega a resposta sem dar os créditos devidos às fontes originais, o que deixou os publishers furiosos. O New York Times, que não é bobo nem nada, mandou logo um cease and desist, basicamente falando: “Tira a mão dos meus textos!”.

O que tá em jogo?

A treta não é só pelo ego dos jornalistas, mas porque o modelo de negócios das publicações hoje depende muito de assinaturas e anúncios digitais. Se os leitores pararem de clicar nas fontes originais por causa dessas IAs que resumem tudo bonitinho, o bolso deles vai sentir. E, claro, copyright não é brincadeira: a lei diz que, para usar conteúdo alheio, você precisa de permissão (ou pelo menos fazer um acordo). Perplexity aparentemente não está seguindo essa regra, o que pode custar caro.

Precedente perigoso?

Se os tribunais decidirem que a Perplexity realmente quebrou as regras, isso pode criar um precedente legal gigantesco. Ou seja, outras empresas de IA também podem ter que mudar a forma como trabalham, o que traria um freio na inovação desse setor. A galera da tecnologia está de olho, porque essa decisão pode acabar limitando o acesso aos enormes bancos de dados online sem a bênção dos criadores originais.

O que a Perplexity tem a dizer?

Do lado da startup, a Perplexity não está quietinha não. Eles estão naquelas de “vamos ver no que vai dar”, tentando arrecadar mais grana com investidores (míseros $500 milhões, coisa básica) para se defender e expandir ao mesmo tempo. A ideia é não só lutar na justiça, mas também dobrar seu valor de mercado para uns $8 bilhões.

E agora, quem poderá nos defender?

No meio desse caos todo, o resultado do julgamento pode mudar muita coisa na forma como consumimos conteúdo. Se os grandes publishers vencerem, as startups de IA terão que andar na linha e garantir que a mídia receba o que é devido. Por outro lado, se as IAs forem liberadas para usar o conteúdo sem tantas restrições, a internet como conhecemos pode se transformar em um enorme acervo para a base de conhecimento das IAs.

NEGÓCIOS
Tesla Robotaxi: Será que vai mesmo?

Depois de mil e uma promessas, Elon Musk finalmente tirou o véu do tão esperado Tesla Robotaxi. Mas, será que já podemos sair pegando carona com robôs por aí? Spoiler: ainda não é bem assim.

Um carro sem volante?

A Tesla lançou seu "Cybercab", um veículo autônomo futurístico que dispensa volante e pedais. Isso mesmo, não tem ninguém para virar o volante por você, porque não tem volante! O carro se dirige sozinho, ou pelo menos essa é a promessa. Quem pensou que dirigir seria uma das últimas habilidades humanas a ser substituída por máquinas, Musk veio e disse: "hold my beer". Agora, resta saber se você confia o suficiente em robôs para deixar eles te levarem por aí enquanto você maratona sua série no Netflix no banco de trás​.

Preço camarada

O plano é que o Cybercab custe menos de 30 mil dólares — que, convenhamos, para um carro totalmente autônomo até soa razoável. Mas antes de começar a fazer as contas de quanto isso daria em reais (spoiler: muito), é importante lembrar que o lançamento real do carro só deve rolar em 2026. Então, segura o cartão de crédito, porque ainda tem chão até isso virar realidade​.

O sonho de menos trânsito... no futuro

A promessa de Musk é que o Robotaxi vai transformar a maneira como a gente pensa sobre transporte urbano. Imagina uma frota de carros se movimentando pelas ruas, sem motoristas humanos, pegando e largando passageiros sem precisar de apps tipo Uber ou 99. Soa bem, né? O problema é que a produção em massa ainda vai demorar. E não é a primeira vez que Musk promete o "futuro dos transportes". Em 2019, ele disse que teríamos um milhão de Robotaxis rodando até o final de 2020. Bem, estamos em 2024, e até agora só vimos protótipos​.

Futurismo ou só mais hype?

O design do carro é uma mistura de nave espacial com puffer jacket (aqueles casacos inflados). Tem portas que se abrem para cima e assentos que parecem saídos de um consultório de dentista. Parece coisa de filme de ficção científica, mas a pergunta é: será que vai funcionar no mundo real ou é só mais um "Muskverso" que vai demorar para aterrissar na vida real? Afinal, não seria a primeira vez que o CEO da Tesla levanta expectativas para depois dar aquela atrasadinha básica​.

E o Brasil?

No Brasil, onde as ruas são um campo de batalha à parte, um carro autônomo enfrentaria desafios extras. Não dá para imaginar um Robotaxi se virando nos buracos das nossas cidades, sem falar nas "regras flexíveis" que a galera gosta de aplicar no trânsito. Ah, e sobre a ideia de que esses carros seriam mais baratos que usar apps de transporte, bom... aqui, qualquer economia seria diluída no IPVA, seguro, e na “gasolina” (mesmo sendo elétrico, alguma taxa o governo vai inventar, né?).

Resumo da ópera

Tesla promete, promete, mas a Robotaxi ainda parece mais uma daquelas ideias "Muskianas" que encantam o mundo com uma pitada de ficção científica, mas demoram uma eternidade para chegar de verdade. Enquanto o futuro não chega, talvez seja melhor continuar chamando aquele Uber com motorista humano mesmo.

MARKETING DIGITAL
Metas? Que metas? A Realidade dos marketeiros B2B em 2024

Se tem uma coisa que o marketeiro B2B está aprendendo na marra em 2024, é que alinhar marketing e vendas não é opcional. A cada pesquisa que sai, a gente descobre que essa falta de sintonia é o principal fator que atrapalha o desempenho dos times. E não é pouca coisa: metade dos profissionais de marketing B2B não vai bater as metas este ano. Mas calma, porque quem está em sintonia tem muito a ensinar. Vamos aos dados e, no final, algumas dicas práticas para quem quer salvar o ano!

Quando marketing e vendas dançam a mesma música

Para as empresas em que marketing e vendas estão "na mesma página", o cenário é muito mais otimista. Olha só:

  • 75% dessas empresas atingem suas metas de forma considerável ou excelente, contra apenas 53% na média geral.

  • 91% conseguem alcançar seus grupos de compradores (em comparação com 74% no geral).

  • 85% estão satisfeitas ou muito satisfeitas com o processo de geração de leads, contra 67% na média geral.

  • 86% estão satisfeitas com a quantidade e a qualidade dos leads gerados, enquanto na média geral, esses números são bem mais baixos (64% e 69%, respectivamente).

E quem está fazendo tudo sozinho?

Agora, para os marketeiros que ainda não adotaram práticas como content syndication (distribuição de conteúdo), publicidade em display e não alinharam seu time de vendas e marketing, os números são assustadores:

  • Apenas 42% atingem suas metas (vs. 53% da média).

  • 65% conseguem alcançar os grupos de compradores (vs. 74%).

  • E o pior: só 34% conseguem atingir as metas de geração de leads (vs. 50% no geral).

  • A satisfação com o processo de geração de leads também despenca para 55% (vs. 67% no geral), tanto na quantidade quanto na qualidade.

IA: A nova melhor amiga do marketeiro

No meio desse caos, tem uma ferramenta que está ajudando a galera a virar o jogo: a inteligência artificial. Cerca de 85% dos profissionais de marketing B2B já estão usando IA, com 76% bastante satisfeitos com os resultados. Ferramentas de IA ajudam na automação de processos, como a qualificação de leads, segmentação e até na personalização de campanhas. Basicamente, a IA é o escudo do Capitão América na batalha diária desses times.

Como virar o jogo no B2B

  1. Marketing e vendas juntos! – Pode parecer clichê, mas se o time de vendas e o marketing não se comunicam, o desastre é inevitável. Invista tempo e esforço em unir as duas equipes, seja com reuniões conjuntas ou metas compartilhadas.

  2. Use IA a seu favor – Se você ainda não incorporou IA no seu processo, é hora de começar. Ferramentas como chatbots, sistemas de automação e personalização de campanhas estão aí para facilitar a vida e otimizar seus resultados.

  3. Aposte em content syndication e display ads – Distribuir seu conteúdo para diferentes plataformas e investir em publicidade mais visual pode ser o empurrão que falta para gerar leads de qualidade.

  4. Monitore e adapte – De nada adianta seguir o plano à risca se os resultados não vêm. Acompanhe as métricas e esteja sempre disposto a ajustar sua estratégia.

No final das contas, bater as metas no B2B não é um sprint, mas uma maratona. Alinhar times, adotar as ferramentas certas e seguir uma estratégia flexível é o caminho para chegar lá, ou pelo menos não ficar tão longe.