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O começo do fim do home office?

Descubra por que o trabalho remoto está se reinventando e como as empresas estão equilibrando produtividade, inovação e flexibilidade.

Bom dia Outsystem! O que você vai encontrar na OutCoffee de hoje:

  • Fórmula 1 que se cuide!

  • O começo do fim do home office?

  • O Retorno do Rebelde da Web

  • Mondelēz aposta pesado em IA

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Fórmula 1 que se cuide!

Conceito GM

Se você achava que a IA só estava dominando o mundo dos robôs e chatbots, prepare-se: agora ela também está acelerando nas pistas de corrida! A General Motors (GM) resolveu turbinar suas equipes de automobilismo com tecnologia de ponta para competir em campeonatos como NASCAR, IndyCar e IMSA. E, não, a ideia não é colocar um robô no volante (ainda), mas sim usar IA para dar um empurrãozinho nos pilotos humanos.

Estratégia no nível "God Mode"

O time de engenheiros da GM, baseado em Charlotte, Carolina do Norte, desenvolveu um sistema que processa toneladas de dados em tempo real. Desde o momento que o piloto pisa fundo no acelerador, a IA já está de olho, analisando a telemetria, as conversas de rádio e até sugerindo a melhor hora para um pit stop.

Você confiaria?

Uma das funções básicas, mas muito desafiadoras, que essa IA realiza é transcrever em tempo real as conversas dos pilotos, que estão sempre falando em um mix de adrenalina e barulho ensurdecedor dos motores. A IA também detecta possíveis danos no carro e alerta para reparos, mas, no fim, quem decide se vale a pena seguir a dica são os humanos. E às vezes, rola aquele clássico: “Confio mais no meu instinto do que no robô”​.

Treino é treino

Para quem pensa que toda essa tecnologia é só firula, saiba que ela também serve como um campo de testes para os carros de produção da GM. Tudo que funciona nas pistas acaba virando parte do desenvolvimento de modelos mais comerciais da marca. Ou seja, as mesmas ferramentas que decidem a hora do pit stop podem, no futuro, ser adaptadas para otimizar o desempenho dos carros nas ruas​.

Menos P&D, mais resultado

Além de estratégias de corrida, a GM também está usando a IA para reduzir o tempo de desenvolvimento dos carros. Testes que antes levavam semanas agora são simulados em dias usando inteligência artificial e simulações de fluidos computacionais (CFD). Parece complicado, mas basicamente é como transformar cálculos gigantescos em resultados rápidos, tudo para que os engenheiros consigam afinar detalhes como aerodinâmica e design em tempo recorde​.

Não é só sobre ganhar corridas

O bacana é que todo esse investimento não é apenas para ganhar corridas. A ideia é criar uma nova geração de engenheiros que saibam trabalhar com tecnologia de ponta em ambientes de alta pressão. Esses profissionais depois podem levar essa experiência para outras áreas dentro da GM, ajudando a melhorar desde carros autônomos até os mais comuns SUVs que você vê por aí​.

IA no automobilismo: moda passageira ou tendência?

Com toda essa evolução, a grande dúvida é: será que a inteligência artificial vai substituir os pilotos no futuro? A resposta é um “ainda não”. A ideia é que a IA ajude os humanos a tomarem decisões mais informadas e rápidas, mas a emoção, o talento e aquele algo a mais na hora de uma ultrapassagem ainda dependem dos pilotos de carne e osso.

E aí, quem diria que o futuro das corridas não está apenas nos motores, mas também nos algoritmos?

NEGÓCIOS
O começo do fim do home office?

Amazon Office

Com o retorno às atividades presenciais em várias empresas, muitos estão se perguntando: "Será que o home office morreu?" A resposta é mais complexa do que parece. Algumas gigantes, como Amazon e Netflix, estão puxando seus colaboradores de volta para o escritório, argumentando que a produtividade e a cultura corporativa sofrem à distância. Mas a história não é tão preto no branco…

Produtividade e cultura: os vilões do home office?

Estudos recentes mostram que algumas empresas registraram uma queda de 5% a 10% na produtividade entre equipes 100% remotas, o que levou muitos executivos a torcerem o nariz para o trabalho a distância. O CEO da Netflix, Reed Hastings, chegou a declarar que o home office é um dos grandes inimigos da cultura corporativa. Parece exagero? Talvez sim, mas a verdade é que muitas empresas temem perder sua “identidade” e inovação quando todo mundo fica trancado no próprio quarto.

A realidade híbrida veio para ficar

Apesar das críticas, a história não acaba aí. A maioria das empresas não quer abrir mão totalmente do home office. O modelo híbrido — aquele meio-termo entre casa e escritório — virou o queridinho do mercado.

Segundo uma pesquisa da McKinsey, 58% dos funcionários nos EUA podem trabalhar de casa pelo menos um dia na semana, e 35% têm a opção de trabalhar remotamente durante toda a semana. Ou seja, a flexibilidade ainda é a bola da vez.

Funcionários vs Chefes

Se por um lado os chefões tentam puxar a galera de volta, os funcionários não querem saber. Em 2023, mesmo com a queda de 10% nas ofertas de empregos remotos no LinkedIn, 30% de todas as aplicações ainda focam em vagas desse tipo. Resumindo, o desejo de trabalhar de casa continua firme e forte. A "Grande Renúncia" de 2022, quando muitos profissionais abandonaram seus cargos em busca de mais flexibilidade, mostrou que forçar o pessoal de volta ao escritório é um tiro no pé.

Empresas flexíveis: as novas queridinhas

Enquanto uns voltam ao passado, outros estão surfando na onda do futuro. Spotify, Atlassian e Dropbox estão dobrando a aposta no “remote-first”, permitindo que os funcionários escolham onde querem trabalhar. No caso da Dropbox, o modelo “Virtual First” continua a atrair talentos em busca de equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. Se a ideia é reter bons profissionais, a flexibilidade é uma arma poderosa.

Dinheiro na mesa

E não são apenas os funcionários que saem ganhando. Um estudo da Global Workplace Analytics revelou que empresas podem economizar até US$ 11 mil por ano por funcionário se permitirem o trabalho remoto por metade da semana. Esse valor vem de cortes em aluguel de escritórios e custos operacionais. Ou seja, para muitas empresas, manter o home office parcial é também uma questão de economia.

Tendências para 2024: cibersegurança e bem-estar

Com o aumento dos modelos híbridos, surgem novos desafios. A cibersegurança é um deles. Relatórios mostram que os ataques cibernéticos aumentaram em quase 40% entre trabalhadores remotos em 2022. E, claro, vem a questão do bem-estar: 56% dos trabalhadores acreditam que modelos flexíveis melhoram a saúde mental, e quase todos dizem que continuariam na empresa se houvesse treinamentos e apoio contínuos.

E no Brasil?

Aqui, a novela é diferente. Enquanto muitas empresas globais correm para equilibrar o home office e o presencial, no Brasil o movimento ainda é tímido. Embora algumas startups e empresas de tecnologia tenham abraçado o modelo remoto, setores mais tradicionais continuam resistentes. No entanto, com o avanço das regulamentações e o interesse dos funcionários, a tendência é que, assim como lá fora, o modelo híbrido ganhe mais força por aqui.

O que esperar?

O futuro do trabalho remoto vai depender muito de cada empresa e das expectativas dos profissionais. Enquanto alguns querem mais liberdade e outros preferem o contato diário, o equilíbrio entre produtividade, inovação e bem-estar será o ponto chave. Então, antes de declarar o fim do home office, talvez seja melhor se preparar para uma nova era de flexibilidade.

O home office não morreu — ele está só se reinventando

No fim das contas, o que estamos vendo não é o "fim" do home office, mas sim sua transformação. As empresas estão tentando entender como unir o melhor dos dois mundos, e quem conseguir acertar essa fórmula vai sair na frente na guerra por talentos. O home office, híbrido ou presencial, o que importa é encontrar o modelo que funcione para todos. E aí, qual é o seu preferido?

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O Retorno do Rebelde da Web

Nova logo da empresa Mozilla

A Nova Identidade que Grita Rebeldia

A Mozilla está se reposicionando de forma ousada para defender a internet livre e transparente. Com uma nova identidade visual projetada pela JKR, o visual mistura tipografia única e elementos de protesto para transmitir a mensagem: "Estamos aqui para lutar!" Eles estão focados em promover uma internet voltada aos usuários e longe do controle das grandes corporações.

Nova id. visual da Mozilla

Não é Apenas Design — É Atitude

O conceito vai além de uma simples reformulação estética. A nova identidade utiliza cores vibrantes e um visual disruptivo para refletir a missão da Mozilla: ser um ponto de resistência em um ambiente cada vez mais monopolizado. A ideia é desafiar empresas como Google e Facebook e criar um espaço onde privacidade e ética prevaleçam. É o oposto do convencional.

A Internet Como Deveria Ser

Ao invés de seguir tendências, a Mozilla está criando um estilo próprio, quase como se fosse um manifesto visual. O logotipo novo, os elementos gráficos e o mascote atualizado não são só para chamar atenção, mas para dizer que a Mozilla é um player importante na luta pela neutralidade e liberdade na web.

Quer dar um grito de independência com sua marca também? A DesignerPRO pode te ajudar a traduzir sua essência em uma identidade visual poderosa, única e cheia de atitude (sem cair no clichê). Porque destacar-se nesse mar de clones e algoritmos precisa de mais do que só um logo bonitinho.

Uma Luta Que Só Começou

Mozilla quer ser a alternativa rebelde e consciente no meio das gigantes da tecnologia, provando que dá para fazer diferente e ainda ser relevante. No final das contas, é sobre devolver a internet para quem importa: você, o usuário.

MARKETING DIGITAL
Mondelēz aposta pesado em IA

Uma variedade de produtos Mondelēz em uma prateleira.

A Mondelēz, dona de marcas como Oreo e Ritz, está se jogando de cabeça na inteligência artificial. Em parceria com a Accenture e a Publicis, a gigante do setor alimentício lançou uma nova plataforma que promete personalizar anúncios de forma muito mais rápida e eficiente. A ideia é usar a IA para criar conteúdos que não só acompanhem, mas superem as mudanças nas preferências dos consumidores​.

Velocidade, personalização e... ética?

A Mondelēz não quer apenas ser mais rápida no gatilho; ela também quer fazer isso de forma ética. A empresa desenvolveu um framework para garantir que suas campanhas sigam diretrizes legais e de privacidade. Isso é importante, já que o uso de IA para coletar e processar dados muitas vezes esbarra em problemas regulatórios.

Publicis e Accenture: Dupla de peso

Enquanto a Accenture, que é uma consultoria global que ajuda empresas a usar tecnologia para resolver problemas complexos e melhorar suas operações, ajuda na parte mais “nerd” — criando o núcleo digital para coletar e processar dados em tempo real. A Publicis, que é uma das maiores agências de publicidade do mundo, conhecida por desenvolver campanhas de grandes marcas, foca em transformar esses números em campanhas criativas. Com a iniciativa "Power of One", a Publicis busca unificar dados e tecnologia para criar campanhas altamente personalizadas e criativas​.

Corrida dos gigantes

A Mondelēz não é a única. A Coca-Cola também entrou no bonde da IA com Bain & Company e OpenAI. Para empresas gigantes, o uso de inteligência artificial é um tiro certeiro para não perder espaço para rivais menores que são mais ágeis e inovadores.

Dinheiro em jogo

O investimento em IA não é barato. A Publicis, por exemplo, planeja gastar milhões nessa tecnologia para transformar suas operações. Já a Mondelēz tenta recuperar terreno, pois viu suas vendas caírem em quase 2% no segundo trimestre de 2024​.

Qual é o truque?

O grande diferencial aqui é a “personalização em escala”. Em vez de enviar a mesma propaganda para todo mundo, a IA ajuda a criar conteúdos sob medida, como se estivesse falando diretamente com cada consumidor. Isso é possível porque o sistema consegue coletar e analisar dados em tempo real, transformando esses insights em campanhas direcionadas.

Impacto no mercado brasileiro?

Se isso chegar ao Brasil, podemos esperar que marcas grandes, como Nestlé e Ambev, comecem a correr atrás de suas próprias soluções de IA. Afinal, ninguém quer ficar para trás quando o assunto é conquistar consumidores com anúncios cada vez mais inteligentes.

O desafio da transparência

Uma coisa é certa: as empresas vão ter que ser muito transparentes com o uso de IA, já que os consumidores estão cada vez mais atentos. A Mondelēz afirma que vai seguir um “uso responsável”, mas só o tempo vai dizer se isso será mais um discurso bonito ou uma prática real.

Futuro promissor ou arriscado?

No final das contas, a Mondelēz está apostando alto para se manter relevante em um mercado que muda mais rápido que feed de rede social. O que eles estão fazendo pode ser um novo padrão para a indústria de alimentos e bebidas.

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